Dignidade humana: “Crias de família” e o direito de não ser humilhada
DOI:
https://doi.org/10.33637/2595-847x.2024-263Palabras clave:
trabalho escravo, serviços domésticos, meninas, humilhaçãoResumen
O artigo objetiva, por meio de uma pesquisa bibliográfica e exploratória, discutir o trabalho doméstico de meninas do interior levadas para os grandes centros como “crias domésticas” como um modo de ocultação moderna do trabalho escravo. Ressalta-se que para além das próprias condições de trabalho que essas meninas executam, o resgaste tardio, na fase adulta, reforça a condição de terem “vidas interrompidas”. Esses dois aspectos – condições de trabalho e resgate tardio – violam, separada e conjuntamente, a dignidade humana a partir do seu conceito como direito a não ser humilhada.
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