Limites de vibração de corpo inteiro no mundo
DOI :
https://doi.org/10.33637/2595-847x.2021-90Mots-clés :
vibração ocupacional, legislação mundial, saúde, trabalhoRésumé
O presente artigo realizou uma análise técnica dos limites e metodologias adotados para avaliação de vibração ocupacional de corpo inteiro em 56 países. O artigo também discute as metodologias e justificativas adotadas no Brasil para avaliar a vibração de corpo inteiro que difere da maioria dos países. A vibração constitui um fator de risco para a saúde nos ambientes ocupacionais se dá de forma total, ou seja, é transferida para todo o corpo. Devido aos diversos efeitos à saúde, atualmente 29% países possuem limites legais para a vibração de corpo inteiro. Quase a totalidade dos países adotam as metodologias e procedimentos da ISO 2631-1, mas não necessariamente adotam os valores do guia de orientação à saúde adotado em 1997. Os valore limites adotados mundialmente 67% estão acima do limite superior da zona de cautela para o método Root mean square (rms) que é o utilizado por 100% dos países, enquanto método adicional VDV é adotado por menos de 11%. A aceleração do pior eixo para avaliar o rico à saúde conforme determina o padrão ISO é adotado por 96,6% dos países. O Brasil adota a metodologia resultante que é a soma quadrática dos três eixos, mas não foram encontrados evidencias que embasem tão escolha. Conclui-se que o Brasil deve revisar os limites adotados atualmente que são mais restritivos, mais não constitui maior proteção, pois os efeitos da vibração dependem de múltiplos fatores, que incluem, por exemplo, fatores ergonômicos da atividade laboral.
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