Estivadores Portugueses - Organização do trabalho e acidentes
DOI:
https://doi.org/10.33637/2595-847x.2020-59Palavras-chave:
acidente de trabalho, condição de trabalho, estivadoresResumo
Os riscos são onipresentes aos ambientes de trabalho e representam importantes problemas de saúde coletiva. Em determinadas profissões os riscos são de maior gravidade, como no caso dos estivadores. Este artigo apresenta os acidentes de trabalho nos portos portugueses de Lisboa, Figueira da Foz e Sines, objetivando conhecer a relação entre os acidentes e o modo como o trabalho está organizado a partir do entendimento dos trabalhadores. Foi aplicado questionário contendo questões relativas à organização do trabalho e ao acidente de trabalho. A amostra contou com 140 estivadores. Os dados foram objetos de análise descritiva e teste do qui-quadrado (p<0,05). O acidente de trabalho com estivadores foi associado à exigência rígida de controle (p=0,005) e à condição de ter vivenciado incidente de trabalho (p=0,003). Os estivadores mencionam que não se sentem seguros no trabalho e relatam a dimensão das exigências diárias no porto. A pesquisa pretende ainda contribuir com a construção de políticas de saúde do trabalhador portuário. Portanto, ouvir o trabalhador sobre relatos de incidentes permitiu compreender a dimensão do trabalho no porto e os vários fatores que podem determinar um acidente.
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