Gênero, raça e classe: debate sobre as desigualdades no trabalho precarizado
DOI:
https://doi.org/10.33637/2595-847x.2023-223Palavras-chave:
trabalho doméstico assalariado, mito da democracia racial, dominação e exploração no trabalho, desigualdades sociaisResumo
A partir da interseccionalidade das relações sociais de gênero, raça e classe, este artigo discute as desigualdades no trabalho precarizado, realizado na informalidade, no trabalho doméstico assalariado, pela terceirização, e em condições análogas à escravidão, no Brasil, no período de 2019 até início de 2023. O problema se expressa no aumento do número de mulheres negras no trabalho doméstico assalariado e do número de homens negros terceirizados em condições análogas à escravidão. Com abordagem interdisciplinar e tendo em vista o raciocínio dedutivo, se trata de um artigo teórico embasado em dados do ano de 2019 até 2023. O objetivo é indicar o modo como a invenção da raça como um instrumento de dominação e de divisão social de seres humanos criou um padrão global de controle do trabalho, tornando possível a colonização das relações sociais que se estende e se aprofunda no Brasil, até 2023. Como conclusões, se verifica que o padrão global de controle do trabalho torna possível, a partir das relações socias de gênero-raça-trabalho-classe, a intensificação da dominação e da exploração no mundo do trabalho contemporâneo.
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