Escravidão e dependência: opressões e superexploração da força de trabalho brasileira

Autores

  • Marcela Soares Professora Associada II do Departamento de Serviço Social de Niterói da Universidade Federal Fluminense (UFF) e do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social e Desenvolvimento Regional da mesma universidade. Doutora, mestre e bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). https://orcid.org/0000-0002-2950-4312

DOI:

https://doi.org/10.33637/2595-847x.2022-149

Palavras-chave:

formas contemporâneas de escravização, capitalismo dependente, expropriações

Resumo

Examinamos elementos histórico-estruturantes da formação econômico-social brasileira para a discussão sobre a superexploração da força de trabalho como característica particular, estrutural e sistemática das economias dependentes. Os aspectos principais da escravização contemporânea, tipificados pelo artigo 149 do Código Penal Brasileiro, são apreendidos como as expressões mais evidentes da superexploração, analisados como resultantes da reinvenção de formas transitórias ou híbridas de exploração da força de trabalho do Brasil escravocrata ao capitalismo dependente. A escravidão contemporânea revela, em seus dados, os movimentos permanentes de expropriações do capital, inteligíveis na opressão exploração de uma força de trabalho racializada e marcada pelo patriarcado, que migra para sobreviver.

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Publicado

2022-08-01

Como Citar

Soares, M. (2022). Escravidão e dependência: opressões e superexploração da força de trabalho brasileira. Laborare, 5(9), 170–191. https://doi.org/10.33637/2595-847x.2022-149

Edição

Seção

Trabalho escravo contemporâneo: faces e interfaces de um problema histórico